sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Explicação do Artigo: Currículo, política, cultura e poder.


O currículo representa uma composição de conhecimento e valor que caracteriza um processo social.


Ele é proposto pelo trabalho pedagógico nas escolas e fundamenta uma construção social pelo fato de estar vinculado a determinado momento histórico de uma determinada sociedade e suas relações com o conhecimento.


Neste sentido, a Educação e o Currículo: estão inteiramente envolvidos com o processo cultural.


Ao pensar o homem como ser histórico, o currículo atende em épocas diferentes e também interesses diferentes em determinado espaço e tempo histórico.


O currículo é parcial, social, e culturalmente definido, refletindo uma- concepção de mundo, de sociedade e educação.


Desta forma, então , o currículo está associado a um conjunto de atividades intencionalmente desenvolvidas para o processo formativo, funcionando como um instrumento político através da ideologia, da estrutura social, cultura e poder.


domingo, 3 de novembro de 2013

Artigo sobre Currículo: Política , Cultura e Poder.


Ellen Silveira

Licenciatura em Sociologia

http//:ellenensinodesociologia@blogspot.com

 

 

AS INTERFERÊNCIAS DA POLÍTICA, CULTURA E PODER NA CONSTRUÇÃO DO CURRÍCULO.

 

Resumo: Este artigo visa esclarecer um quadro de interferência na construção do Currículo, manifestado através da política, da cultura e do poder e busca uma relação das consequências que tais formas resultam nesta intervenção.

Palavras chave: Currículo, política, cultura , poder.

A partir dos anos 80 ampliaram-se as discussões teóricas em torno da categoria do currículo no Brasil. Hoje no país, existem 147equipes que problematizam  este estudo, também constatou-se nesta pesquisa 27 programas de pós-graduação e 453 teses e dissertações de pesquisas sobre currículo entre 1996 e 2002. A autora Elizabeth Macedo interessa-se especificamente pela distinção entre currículo formal e currículo em ação, ou seja, uma distinção entre proposta e prática, buscando a compreensão da proposta e amaneira de coloca-la em prática.

Dentro deste contexto se faz uma análise no sentido dado ao currículo, onde engloba não só a cultura vivida na escola como sua ação. Mas também a presença clara das implicações políticas e culturais do poder do Estado em relação a sua proposta de construção que está vinculada a estes conceitos no sentido de reproduzi-los. Desta forma a autora busca um pensamento mais alternativo para repensar tais relações que muitas vezes contribuem de forma  negativa tanto para a proposta pedagógica quanto para a ação prática.

A autora reflete com base em alguns teóricos que são considerados referencias na construção deste estudo que de definem suas dimensões desta forma: pré- ativo e interativo (Jackson,1968), oficial e percebido, operacional e experiencial (Goodlad,1979), como fato e prática(Young e Whitty, 1977), prescreito, apresentado e moldado em ação e realizado (Gimeno Sacristán,1988) e pré-ativo e ativo(Goodson,1995).

Dentro deste contexto teórico a cultura é vista como objeto de ensino e a cultura produzida pela escola é vista como repertório de sentidos partilhados onde é produzida  em espaços externos à escola, desta forma o Currículo é organizado, selecionado e digitalizado, vendo o currículo como um conjunto de várias experiências evidenciadas tanto na escola como fora dela e também salientando o Estado acima da escola, onde mostra-se clara a relação do poder e da política em relação ao currículo.